sexta-feira, 1 de abril de 2011

- contratos.

Quando a pessoa que você ama vai se casar, isso pode ser feliz ou trágico. Feliz se for com você, trágico se for com outra pessoa. No meu caso, é trágico.
Não que eu seja passível ou conformada, mas de fato é um amor impossível. Não que eu seja covarde, mas é probido. Nâo que o proibido me intimide, mas meu alvo já foi acertado, e não fui eu quem o acertei.
Sabe quando as possibilidades te atormentam e tudo o que você pensa é : "se" eu tivesse o conhecido antes, "se" tivéssemos um momento à sós .... "Se" eu já soubesse que o amava quando tivemos o único e oportuno momento para declarações.
Agora é inútil, o tempo não volta e sete anos atrás eu ainda era uma criança, inocente demais para paixões.
Não, não me imagino entrando na igreja no momento clichê em que o padre diz " - Se tiver alguém aqui que seja contra essa união [...] "   Isso é cena de filme, a realidade é mais complicada, bem mais do que se imagina. Principalmente quando a pessoa é mais velha, por ética não pode se envolver com você e vai dentro de alguns dias assinar um contrato que a faz posse de outra.

- Contratos não duram pra sempre, um dia a tinta sai.