domingo, 30 de outubro de 2011

Não mais.

Você tá bem, você tá feliz, você se sente plena; Se apaixona e puff.
Pra onde foi toda aquela certeza, toda aquela independência?
Pra onde foram as  promessas de não me deixar levar por sorrisos nem por gestos meigos?
Pra onde foi aquele gelo que me fazia ignorar as cartas e as músicas dedicadas ?
Pra onde foi aquela coragem de ser só, disfarçada de medo?
Medo de sofrer, de me entregar. O medo fica, o disfarce vai.
E chega também a vontade, aquela vontade quieta sabe ... aquela vontade de tentar.
Tímida e reclusa, mas forte o bastante pra me deixar em dúvida entre continuar com uma barreira de não amo e nem preciso, ou me permitir.
Eu tenho medo sim, sou covarde. Prevenida, melhor dizendo e não, não aposto em nada que não me passe a segurança que preciso, que não me proteja tanto quanto minha frieza.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Just.


Desconheço os motivos que me levam a escrever isso agora, desconheço os motivos que me fazem imaginar tantos momentos ao seu lado, tantas possibilidades de nós dois. Eu realmente não sei por que sinto que você é especial. Quando procuro a razão só encontro seu sorriso e seu jeito lindo de falar. Quando procuro pés no chão só encontro um vá em frente, tente.  Você me deixa nervosa, me faz tropeçar nas palavras e me desconcerta de um jeito que parece meio louco. Muito louco, na verdade.
Eu sinto que você é a felicidade perto.  Não sei por que, mas acredito que todo o frio do meu peito vai passar quando você chegar e nós ficarmos juntos.  Eu tento não deixar você perceber, mas quero que você perceba.  É controverso eu sei, mas não vou me negar a oportunidade, não vou ceder ao medo .
Com você eu não quero atropelos nem pressa, quero tudo como deve ser. Quero tempo e brincadeiras, quero tardes juntos e  muitos assuntos, tolos ou não. Bobos às vezes, bravos também. Quero descobrir manias e defeitos. Quero carinhos, sorrisos e ombro amigo. Quero  me permitir sentir toda a ocitocina que flui no meu sangue agora. Será que o amor é tão bom quanto dizem?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Acredito que os sentimentos não começam do nada, nem terminam por nada. É tudo tempo, querer, estar. É questão de se dispor, de não forçar e também não evitar. É deixar fluir, sem pressa e sem expectativas. É deixar-se surpreender com sorrisos ou com elogios bobos. É se permitir.