quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Eu não sei explicar o motivo exato que fez com que eu me apaixonasse por você mas foi nos detalhes que eu me vi sem conseguir resistir. Eu amo quando você para a mão no meu rosto e arruma meu cabelo. Amo quando você me enche de beijos e me beija na testa. Amo o seu abraço e quando estamos juntos não quero mais largar. Amo o nosso silêncio e o teu olhar no meu. Amo quando falo e você me interrompe com beijos. Amo tua companhia e nossas mãos feito laço. Amo te fazer carinho e morder você. Amo quando tento te vencer na força mesmo sabendo que você vai ganhar, e você ganha. Com você eu fecho os olhos e me permito sentir nossos momentos sem receio.
Qualquer um poderia fazer exatamente as mesmas coisas que você faz mas não seria tão mágico e bom quanto é contigo. Talvez seja esse lance de gostar mesmo, de verdade, e não querer mais outra pessoa. Eu não quero mais ninguém além de você.
Não sei ser meiga nem fofa, mas eu prometo prezar pela nossa felicidade e não te magoar.
Quero nosso agrado conjunto e o encanto pros dois. Eu vou tentar porque acredito que com você vai ser diferente e sincero. Vou tentar porque não consigo achar palavra que se encaixe no que eu sinto quando te abraço e no aperto que dá no coração quando nos despedimos.
Eu amo os detalhes de nós dois e amo estar contigo. Não quero que a gente se perca, quero ficar junto.



quinta-feira, 22 de março de 2012

beijo

Quando a gente só quer menos vergonha, menos medo e um pouquinho mais de ousadia. Quando só queremos um pouco mais de sol no rosto e uma brisa gostosa na praia. Talvez uma lua nova, metade breu. Quando o agora se torna melhor do que poderia ser e você sorri pra rua, pro vento e curte cada estrelinha à noite. Quando começa aquilo tudo de não saber o que fazer, paralisar ... E só sorri, assim meio sem jeito, um sorriso que vaza pelos olhos. Não tem mais ação, nem razão, talvez um pouco de juízo, talvez. Aí o coração bate mais forte, sabe-se lá o que será.

domingo, 30 de outubro de 2011

Não mais.

Você tá bem, você tá feliz, você se sente plena; Se apaixona e puff.
Pra onde foi toda aquela certeza, toda aquela independência?
Pra onde foram as  promessas de não me deixar levar por sorrisos nem por gestos meigos?
Pra onde foi aquele gelo que me fazia ignorar as cartas e as músicas dedicadas ?
Pra onde foi aquela coragem de ser só, disfarçada de medo?
Medo de sofrer, de me entregar. O medo fica, o disfarce vai.
E chega também a vontade, aquela vontade quieta sabe ... aquela vontade de tentar.
Tímida e reclusa, mas forte o bastante pra me deixar em dúvida entre continuar com uma barreira de não amo e nem preciso, ou me permitir.
Eu tenho medo sim, sou covarde. Prevenida, melhor dizendo e não, não aposto em nada que não me passe a segurança que preciso, que não me proteja tanto quanto minha frieza.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Just.


Desconheço os motivos que me levam a escrever isso agora, desconheço os motivos que me fazem imaginar tantos momentos ao seu lado, tantas possibilidades de nós dois. Eu realmente não sei por que sinto que você é especial. Quando procuro a razão só encontro seu sorriso e seu jeito lindo de falar. Quando procuro pés no chão só encontro um vá em frente, tente.  Você me deixa nervosa, me faz tropeçar nas palavras e me desconcerta de um jeito que parece meio louco. Muito louco, na verdade.
Eu sinto que você é a felicidade perto.  Não sei por que, mas acredito que todo o frio do meu peito vai passar quando você chegar e nós ficarmos juntos.  Eu tento não deixar você perceber, mas quero que você perceba.  É controverso eu sei, mas não vou me negar a oportunidade, não vou ceder ao medo .
Com você eu não quero atropelos nem pressa, quero tudo como deve ser. Quero tempo e brincadeiras, quero tardes juntos e  muitos assuntos, tolos ou não. Bobos às vezes, bravos também. Quero descobrir manias e defeitos. Quero carinhos, sorrisos e ombro amigo. Quero  me permitir sentir toda a ocitocina que flui no meu sangue agora. Será que o amor é tão bom quanto dizem?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Acredito que os sentimentos não começam do nada, nem terminam por nada. É tudo tempo, querer, estar. É questão de se dispor, de não forçar e também não evitar. É deixar fluir, sem pressa e sem expectativas. É deixar-se surpreender com sorrisos ou com elogios bobos. É se permitir.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

change.

Chega de noites, chega de dias e dessas divisões fúteis entre sol e lua, luz e treva. A noite não é melhor que o dia nem vice-e-versa, estamos vivos do mesmo jeito. É bom trocar de turno às vezes. Dormir um dia inteiro e passar à noite em claro, só ou junto, recluso ou entregue, calado ou entre risos, gemidos. Sempre é bom alternar, seja no jeito, no abraço, no enlaço, no pegar, no ser. Recuse, brinque, mime, provoque e queira, não passe vontade de alegrias, não passe. Sinta. E se quiser repetir repita, quantas vezes achar que deve, quantas vezes quiser, não se importe. Repita.

domingo, 28 de agosto de 2011

Meu, eu, seu.


Essa história de ‘acaso’ e de destino nunca me convenceu, não de verdade, talvez em outras linhas e em outras vidas. Talvez em outras histórias, tão falsas quanto quem as viveu. Tão cegas quanto a caneta guiada por um personagem inexistente.
Senti vontade de escrever algo de verdade agora, algo totalmente meu, de peito aberto e pulsante, quente. Me perdi nas palavras, no tempo e na ordem das coisas, parei no seu jeito de mexer no meu cabelo. Parei no modo como você pisca os olhos lentamente e me olha, me olha sem pressa e sorri. Tudo surge agora, ouço seu riso e sinto seus lábios em minha testa, descendo devagar procurando minha boca. Lembro do nosso primeiro beijo, um quase beijo, apenas os lábios encostados por um instante, um toque embalado de desejo. Depois vieram muitos beijos, mordidas, prazer  e suas desculpas. Onde já se viu pedir desculpas por fazer alguém feliz?
Isso parece tão bobo, talvez seja mesmo, mas você me deixa assim. Boba. 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Acaso.

Então é isso.
“Mas quer saber? Meu coração nunca foi pela metade: sempre foi inteirinho seu.”
Clarissa CorrêaTe encontro, te amo, te envolvo, te sinto. Sinto saudade. São momentos, momentos que não continuam, que acabam ali mesmo, com uma despedida clichê. Um beijo ou dois, demorados ou não, mas sempre com um Adeus proferido.
Quando não sou eu quem some, é você. Sempre sem rastros, como se não sentíssemos o coração apertar, como se acreditássemos nas nossas próprias mentiras. Eu aqui, você em algum lugar distante, ou perto. Quem saberá.
Aquela vontade de você volta, e a saudade aumenta. E passa. Adormece. Te encontro, uma vez mais, ao acaso. E o mesmo acaso se encarrega de nos afastar, de nos fazer esperar. Sem contato algum. Vivendo de lembranças.
E quando me vejo sozinha, livre de problemas ou com muitos deles, é em você que eu penso. É com você que eu desejo estar. E eu sei, que onde você estiver, você me quer, tanto quanto eu te quero.

domingo, 17 de julho de 2011

Pulse.



Destino é algo complicado, ainda nem sei se acredito. Acontece que eu sempre quis viver um daqueles romances clichês, com direito à desencontros, paixões e tempo distante. Um romance mais forte que a distância, que os problemas, um romance maior que o tempo.
Havia um amor adormecido aqui no fundo sabe, algo que estava guardado com carinho nas minhas lembranças. Foram dias de riso, algumas cartas,  muita saudade e uma despedida marcada para ser o final. Seria o Final. Então o encontrei novamente, depois de tempos e amores, depois de escolhas e renúncias. Me pergunto a razão disso e as respostas fogem de mim.
Eu o abracei com carinho, com saudade e eu sei que ele também sentiu o coração acelerar. Eu pude ouvir o amor pulsando em seu peito quando o abracei. Pude sentir que ainda havia algo nele, algo em mim, algo entre nós.
Ele me beijou na testa, disse que aquele beijo significava respeito e me olhou nos olhos. Eu desviei o olhar, senti vergonha e sorri, sorri porque estava feliz, porque ele me fazia feliz, ali e em qualquer outro lugar.