segunda-feira, 20 de junho de 2011

Não há altura, nem profundidade, nem distância, nem dor, não há frio, nem sofrimento, não existem pessoas, nem coisas, não existe coisa alguma que possa separar o eu e você.Acordei com uma chuvinha fina respingando pela janela aberta, um lençol amassado e tuas roupas do lado esquerdo da cama. Aquela camisa vermelha que te dei há alguns anos, aquela camisa que ficava tão bem em você. Levantei devagar, com o sono ainda pesando, andei até o banheiro e você estava lá, mais uma vez tinha se cortado com o barbeador. Você sorriu pra mim como se estivesse se desculpando, imagino que pela bagunça que causou na noite passada. Aquele sorriso bastou, afinal eu me derreto inteira quando você demonstra ciúmes.

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